4 de jun. de 2008

Mundo


Deambulo por estradas e avenidas, vejo muitas caras, mas nenhumas são conhecidas. Caminho e sigo caminhando, como se tudo não passa-se de um entretanto, trata-se sim de um sobretudo, pois o que me faz caminhar, é a esperança de que nunca mais estarei Só ! Divido-me em incertezas, inspiro-me em saudades, saudades daqueles tempos, que Só nunca andara... Olho para o chão e vejo-o a fugir, corro atrás dele, para que não fique novamente perdido. Abençoado com um olhar profundo, amaldiçoado pelo mesmo estar interdito ao mundo. Sinto algo a percorrer a minha face, algo rápido e molhado, não são lágrimas, mas sim o orvalho, por debaixo de uma flor estar abrigado. O mundo nega-me a felicidade, não me quer compreender, procura-me quando mais me quero esconder.

Um comentário:

nicky disse...

lindo lindo lindoooo!

fazes apaixonar